terça-feira, 2 de junho de 2015

Angiosperma
As angiospermas conquistaram definitivamente o ambiente terrestre graças ao seu grau de complexidade, diversidade e distribuição geográfica.
É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste grupo é a presença do fruto e das flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.

Grupos de angiospermas
Monocotiledôneas: nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas. As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas. A semente possui apenas um cotilédone. Normalmente o ciclo de vida é curto.Dicotiledôneas: Abrigam cerca de 165.000 espécies. A semente possui dois cotilédones, a raiz pode ser axial ou pivotante. A nervura das folhas é reticulada. As flores são tetrâmeras ou pentâmeras. Normalmente apresentam ciclo de vida longo.

Reprodução
As angiospermas são heterosporadas e o tamanho dos gametófitos é muito reduzido. Não há formação de anterídios e arquegônios.
O pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.

Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.

GIMNOSPERMA

As gimnospermas tem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Na maioria das gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.

Reprodução das gimnospermas

Vamos usar o pinheiro-do-paraná, como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.

Cones ou estróbilos

O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.
Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.

A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.
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